Ironias
Morreram no mesmo dia: anteontem, segunda-feira.
Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni.
Num cliché, dois monstros sagrados da filmografia mundial. Gente de um tempo em que o cinema era arte, provocava intermináveis discussões de café e não estava amarrado aos académicos princípios de intriga, piques de interesse, clareza de exposição, planos certinhos e bem medidos e respostas mesmo para as perguntas mais difíceis que se levantavam no próprio filme.
Paz às suas almas?
Muito mais.
Viva Bergman!